Você é vitima da moda? Ou será que todos nós somos um pouco vítima da moda?
A fala “Acha que isso não tem nada a ver com você. Você vai até o guarda-roupa e escolhe esse suéter azul horroroso para dizer ao mundo que se leva muito a sério para se importar com o que veste” da famosa cena* do filme “O Diabo veste Prada” ilustra a imagem e opinião do senso comum acerca do “Universo da Moda”.
Também diz sobre o total desconhecimento de todo o processo criativo até que a peça se popularize e chegue às lojas de departamento.
Um clássico suéter azul como esse mostrado no filme, foi pensado por um profissional como tendência cerca de três anos antes de estar disponível nas vitrines: passou por toda uma pesquisa, onde foi idealizado conforme o público alvo.
Além disso, passou por todo processo da cadeia de produção e comercialização da indústria têxtil que “…inclui as seguintes etapas: produção de fibras, produção de fios, produção de tecidos, tingimento, estampagem e acabamento.” (FRINGS, 2012, pg.110)**.
Para compor a cor da peça, ou mesmo de uma coleção, a indústria da Moda utiliza-se dos padrões divulgados pela empresa Pantone, utilizadas inicialmente pela indústria gráfica.
Anualmente, o Pantone Color Institute pesquisa tendências e, com base nisso, escolhem a cor do ano. Confira no site da MSN uma publicação muito interessante sobre as últimas cores escolhidas pela empresa desde os anos 2000***.
Enfim, são muitas pessoas, muitos estudos, milhões de empregos diretos e indiretos, e muito, mas muiiiiito dinheiro envolvido no mundo da Moda, sendo impossível não ser afetado por ela!
É importante também resgatar, dentro de uma estética minimalista pautada em valores como a sustentabilidade, o conceito de Slow-Fashion que prevê um consumo de moda consciente, com peças de qualidade, enquanto o Fast-Fashion com sua velocidade de produção e consumo acelerados, não enfatiza tanto a qualidade e durabilidade das peças****.
Embora o brasileiro tenha como característica a vaidade, muitas vezes não possui referências sobre a cultura, a história do vestuário, os conceitos e processos elencados acima.
Tudo que escolhemos remete ao nosso estilo de vida, construído através de vivências e apropriações de acordo com o meio que vivemos e também das prioridades de cada um.
Mark Zuckerberg e o seu estilo minimalista de se vestir!
Mark Zuckerberg, o grande empresário, visionário, influenciador, criador de tendências optou por um estilo minimalista, visto que a sua rotina com inúmeras decisões a serem tomadas exigem praticidade ao se vestir. É o estilo “Normcore”, simples e objetivo*****.
As mulheres, por sua vez, ainda estão descobrindo a viabilidade de um visual mais clean e básico, como forma de otimizar o seu tempo.
Mas é possível você ousar com acessórios, bolsas, sapatos, brincos para fugir do trivial. É possível ter um básico, chique e com alguns adornos.
Confira abaixo alguns looks femininos completos que você pode ser refém, sem preocupações.
Com certeza até mesmo a própria “Miranda” não resistiria a looks tão elegantes como esses:
Look 1 – Miranda & Poá em Copacabana
Look 3 – Contratada por Miranda
Gostou dos looks? Ganhe 20% de desconto na compra dos looks completos!
REFERÊNCIAS:
*https://www.youtube.com/watch?v=ZpSgO1XwW24
**Frings, Gini Stephens. Moda [recurso eletrônico] : do conceito ao consumidor / Gini, Stephens Frings ; tradução: Mariana Belloli ; revisão técnica: Eloize Navalon, Luiz Carlos Robinson. – 9. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2012.
*****https://blog.ferricelli.com.br/estilo-normcore-para-homens-mark-zuckerberg-e-steve-jobs/
1 Comentário